Dicas

Vivendo e aprendendo: Viagem Miami Orlando de Ônibus!

O trajeto Miami Orlando deve ser um dos mais percorridos pelos brasileiros que viajam aos Estados Unidos. Como o aeroporto de Miami continua sendo o que mais recebe voos diretos do Brasil e tudo mundo no fim quer ir para os parques de Orlando, se fizessem uma pesquisa, não ia achar estranho que depois dos americanos, os brasileiros fossem a nacionalidade predominante nesse trecho.
Entre as opções para ir de uma cidade para outra muitos optam por fazer uma conexão aérea, a maneira mais rápida porém não tão barata (além da passagem, cheio de malas, você vai pagar uma bela quantia por excesso de bagagem, por ser um voo interno…).
Outra opção comum é ir de carro. Ainda que pareça trivial, o trecho Miami-Orlando é extenso, sendo uns 380 km (mais ou menos 4 horas de viagem), o que pode ser cansativo (principalmente se for feito logo após a chegada em Miami).
E se eu não quiser pagar o trecho interno de avião, ou não quiser alugar um carro? Como que faz para chegar? Vai de ônibus! Ainda que não seja muito falado é muito comum e barato andar de ônibus dentro dos Estados Unidos e essa pode ser uma boa opção.
Por todo mundo falar quase sempre só de carro e avião, achar informações e relatos de pessoas que usaram ônibus é muito difícil, até em inglês. Penei para encontrar informações confiáveis e acabei com um monte de nomes de empresas duvidosas achadas no Google. Decidi então que  ia perguntar no hotel se eles recomendariam alguma empresa e fecharia a passagem por lá mesmo.
Para resumir, todo mundo sabia menos do que eu e tive que voltar para a minha lista de empresas trazidas do Brasil. Os dois nomes mais repetidos eram a Red Coach e a Greyhound: a primeira mais luxuosa (prometendo assentos individuais, bancos de couro, wifi gratuito, etc) e a segunda mais popular, com muitas linhas cruzando todo os EUA.


A questão é que muitas cidades americanas não possuem rodoviárias como a gente conhece aqui no Brasil e o comum são os ônibus saírem de ruas comuns ou até mesmo das sedes das empresas.Entre a Red Couch e a Greyhound acabei optando pela 1ª, pelos ônibus saírem e chegarem dentro ou próximo dos aeroportos das duas cidades (o que facilita muito), além de claro, oferecer um preço bem razoável pelo serviço de luxo prestado (Obs: Como o valor das passagens dependem da época do ano – baixa ou alta temporada – pesquise diretamente no site das companhias para ver quanto sairia a sua viagem).

Para descobrir da onde chegam e saem os ônibus, no site da Red Coach, por exemplo, todos os endereços podem ser vistos, clicando em “Destinations” (veja aqui), no próprio site da companhia. Lá eles indicam se os postos dos ônibus ficam dentro do Aeroporto ou num outro local. Na dúvida sobre a localização exata, coloque o endereço no Google Maps, para descobrir exatamente onde fica. Eu, por exemplo, acabei optando por fazer meu trajeto pegando o ônibus da sede de Orlando 1777 MC Coy Road (bem perto do aeroporto de Orlando) e descendo no próprio aeroporto de Miami. Já na empresa Greyhound os endereços de onde chegam e saem os ônibus podem ser vistos aqui: http://www.greyhound.com/en/locations




Vivendo e aprendendo: Dicas de Buenos Aires – Segurança, Dinheiro e Aeroportos


Dinheiro


Não há muito tempo atrás, viajar com dólares (dinheiro vivo mesmo) para Argentina era a maior furada. Com o real valorizado, dava para ir para lá com as nossa moeda ou trocar uns pesos argentinos. Hoje, esqueça tudo isso e pense essencialmente em dólar (cash) e como, segunda opção, o real, para levar e usar diretamente como dinheiro na Argentina.
Depois que a atual presidenta Cristina Kirchner restringiu a compra de dólares pelos próprios argentinos (desde do meio de 2012, eles só podem comprar para fazer viagens ao exterior e não mais como forma de investimento e economia), está uma “caça louca” pelas verdinhas na Argentina. Praticamente qualquer estabelecimento da cidade, do hotel até o restaurante da esquina deve aceitar seus dólares e o mais interessante, com uma cotação mais atraente do que do mercado oficial.
Explico: como ninguém mais consegue obter facilmente dólares no país, todo mundo tenta conseguir a moeda dos turistas que vem a Argentina, praticando um câmbio bem mais favorável que as taxas oficiais. Assim, se oficialmente U$ 1 vale hoje $ 5/6 (pesos argentinos), no mercado paralelo U$1 consegue ser trocado por $7/8 até 9 (pesos).
Ao mesmo tempo que isso pode ser vantajoso de certo modo, ao mesmo tempo é ruim já que há sempre mal intencionados querendo se aproveitar. O pessoal do Viaje na Viagem fez até um post bem completo só sobre isso (veja aqui) e a dica em geral é: tente trocar seus dólares (ou reais) em lugares recomendados e não no meio da rua com qualquer um. Se um estabelecimento (loja ou restaurante) aceitar pagamento direto em dólares, pode ser uma boa opção. Como esse câmbio é totalmente paralelo (diga-se não oficial) o certo é não recomendar mas querendo ou não é o que está acontecendo por lá… Por fim, uma última dica nesse quesito dinheiro: evite ao máximo voltar com pesos para o Brasil.

SEGURANÇA


 
 
Atenção máxima mesmo com seus objetos. Por exemplo: não deixe bolsas penduras nas cadeiras dos restaurantes (sempre embaixo da cadeira ou no colo), não fique andando com a máquina fotográfica a mostra (tire a foto e guarde), não fique falando com o celular no meio da rua, documentos importantes sempre no cofre do hotel e dinheiro (como os dólares que você pode levar) numa doleira ou divido em pequenas quantidades com as pessoas que estiverem viajando com você e dentro do cofre do hotel (nunca saia com tudo o que você tem).


 
Outra “diquita” (como diriam os portenhos) de segurança que já virou um clássico mas ainda muita gente cai: golpe dos motoristas de taxi. Taxi em Buenos Aires é barato e tem em todo lugar mas há taxistas e taxistas. Primeira dica em relação a eles: sempre prefira que o hotel/restaurante chame um para você. E por mais estranho que possa parecer, se estiver na rua, prefira parar um do que pegar no ponto.
Mais uma dica clássica em relação aos taxistas: nunca dê uma nota maior que 50 pesos na hora de pagar a corrida. Há dezenas e dezenas de notas falsas rodando pelo mercado (geralmente de 50 e 100) e eles dão um jeito de sempre ficar com a sua verdadeira e passar uma falsa. Assim, para o taxi, deixe sempre separado trocados, seja em dólar, real ou peso. Na hora de dar o endereço, estude sempre o caminho antes e dê sempre uma indicação de cruzamento para não ser enganado.


Aeroportos – Aeroparque e Ezeiza

Se ficar na dúvida entre comprar no Free Shop de Ezeiza ou Guarulhos, melhor garantir no argentino que é muito maior e tem mais opções.
Voos do Brasil para Ezeiza tendem a ser um pouco mais baratos do que para o Aeroparque.Nessa hora vale a pena levar em consideração se a economia tem um bom custo x benefício, levando em conta os valores maiores de tempo e do transporte até Buenos Aires. Se o seu foco for compras, não tem nem o que pensar: o Free Shop de Ezeiza irá garantir muitas alegrias no final da sua viagem! ;-)
Acabou de voltar da cidade e tem mais algumas dicas? Então deixe aqui nos comentários. Está com alguma dúvida compartilhe também para nós e/ou outros viajantes ajudarem.

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